Maysa Carvalho [Auto Apresentação]

Maysa Carvalho 

61 99959 1205
maysa.carvalhoo@gmail.com
@maysa_poeticadamateria



                                                                                                                  Foto: Maíra Barky


Atualmente me reconheço artista-educadora-pesquisadora brasiliense. Graduada em Artes Cênicas - Licenciatura pela Universidade de Brasília - UnB (2013) e Mestra em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2018).  Sou membra-fundadora do coletivo artístico ENTREVAZIOS (2014) e criadora do POÉTICA DA MATÉRIA - espaço de criação, pesquisa e formação artística (2020).

Desde 2009 faço parte do PEAC (projeto de extensão e ação contínua) Laboratório de Teatro de Formas Animadas - LATA/UnB. De 2009 a 2012 ministramos oficinas em diversas RA's do DF e na Chapada dos Veadeiros (Alto Paraíso e Cavalcante junto aos Kalungas). Pelo o projeto UnB Cerrado em parceria com o LATA também iniciamos o mapeamento das expressões artísticas e culturais da Chapada dos Veadeiros. De 2009 a 2014 desenvolvemos a criação de espetáculos de Teatro de Lambe-lambe, "O pintor" (2009) e "Cirque Du Solamento" (2010), apresentados em eventos na universidade, espaços culturais e hospitais em Brasília. Também participamos de festivais de teatro de animação em Minas Gerais e Santa Catarina. Em 2014 iniciamos a pesquisa do espetáculo TOCO, junto aos grupos: Pirilampo, Lumiato e Virtù, com as técnicas de bonecos de balcão e teatro de sombras, estreado em 2016 com apoio do FAC/DF. Circulamos por algumas RA's do DF, participamos de festivais na cidade e em 2016 recebemos o prêmio de Melhor Espetáculo Infantil pelo Prêmio SESC de Teatro Candango.

Durante a graduação, em 2011, fui uma das três artistas da América Latina a ser contemplada pela bolsa de estudos da UNIMA (Union Internationale de la Marionnette) para participar do curso de verão da escola de teatro de animação TOPIC TOLOSA, em Tolosa - Espanha. Essa experiência modificou o meu olhar sobre os objetos e materiais do cotidiano e iniciei uma pesquisa sobre o Teatro de Objetos, ainda sem nomeá-la dessa forma. Neste mesmo ano desenvolvo o projeto da disciplina de Direção Teatral “Escuta das Vontades” partindo do diálogo entre corpo e objeto, a partir de alguns estímulos como materialidade, movimento, peso, escala de produção, vínculo pessoal, objetos pessoais, memória e cargas afetivas. No ano seguinte fizemos algumas apresentações e pude ministrar a oficina “Diálogo entre corpo e objeto” para estudantes da educação básica.




Em 2014 fundamos o coletivo ENTREVAZIOS, com o foco em cenografia, intervenção urbana, performance e instalação, desenvolvendo trabalhos na relação entre corpo e cidade. No ano seguinte fomos selecionados com o trabalho que dá nome ao coletivo, “ENTREVAZIOS”, um caderno de artista, como parte da mostra das escolas de cenografia do Brasil na Quadrienal de Praga. Em 2015, durante a viagem para a participação no evento realizamos o segundo trabalho “O ESTRANGEIRO”, um série de performances e instalações em diferentes cidades. O terceiro projeto do coletivo, desenvolvido com o apoio do FAC/DF, em 2019, é a cenografia instalativa “DE VER CIDADE - Brasília numa caixa de brincar” que coloca a cenografia como espaço autônomo para composição de narrativas sob o protagonismo da criança, com temporada em abril e maio no Espaço Cultural Renato Russo - DF. Site: www.entrevazios.com/


Muitos trabalhos de artistas das artes visuais e do teatro de animação me mobilizam a refletir sobre as maquinarias na cena, que muitas vezes se apresentam no lugar entre cenografia e objetos animados. Em 2016 ingressei no mestrado pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2016-2018) desenvolvendo a pesquisa: Engenhocas, Mecanismos e Traquitanas: as máquinas no trabalho do grupo De Pernas Pro Ar. A dissertação em formato impresso é um livro-objeto e teve sua defesa realizada no espaço da oficina de Metal Mecânica e Madeira da UDESC, junto às máquinas e ao pó que permeiam os processos de criação.





Fui professora substituta de teatro no Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC (2018-2019) atuando nos cursos técnicos integrados ao ensino médio e nos cursos de qualificação profissional em Teatro de Animação – FIC/FINTA. Também como professora substituta, estive na Universidade de Brasília (2019-2020) atuando nas áreas de Teatro de Formas Animadas e Pedagogia do Teatro. Atualmente sigo nesta instituição como professora voluntária, contribuindo e acompanhando as ações do LATA (Laboratório de Teatro de Formas Animadas) e na orientação de trabalhos de conclusão de cursos.

Durante a pandemia do COVID-19, criei o Espaço de Criação, Pesquisa e Formação Artística POÉTICA DA MATÉRIA oferecendo oficinas, cursos e laboratórios de pesquisa e criação na área do Teatro de Animação no formato online.

A proposta de pesquisa de doutorado parte da minha trajetória enquanto artista, educadora e pesquisadora verticalizando o interesse pelos materiais, objetos e máquinas em relação ao corpo e  ao movimento no espaço da cidade.
A partir dos estudos contemporâneos do Teatro de Objetos, como principal fundamentação teórica a artista e pesquisadora mexicana Shaday Larios, investigarei a relação entre as materialidades; pequenas e grande escalas; criação dramatúrgica; e aspectos documentais do objetos na cena. 
A partir das reflexões acerca do Teatro de Objetos proponho desenvolver um exercício cênico-instalativo no espaço urbano construído a partir de objetos obsoletos em situação de descarte com a temática do TEMPO. Em consonância aos estudos desenvolvidos, também pretendo estruturar uma proposta metodológica de ensino do Teatro de Objetos para diferentes públicos.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Exercício I - Estudo de Textos Acadêmicos - Fernanda Pimenta

AUTOAPRESENTAÇÃO - Meimei Bastos

ENTREVISTA com Maku Fanchulini e Pepa Plana - por Fernanda Pimenta