Pedro
Ribeiro Sousa - 200085468
EXERCÍCIO
1
DISSERTAÇÃO 01
SOUZA, Valdeci Moreira de. Espaço Semente: o teatro comunitário como agente
transformador na periferia. 2018. Dissertação de Mestrado, Programa de
Pós-Graduação em Teatro do Departamento de Artes Cênicas – Universidade de
Brasília. Brasília, 2018.
ROTEIRO
1.
FORMA DE ORGANIZAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO DAS PARTES
O trabalho é dividido em
duas partes: a primeira evidencia algumas reflexões sobre aspectos que levam
uma região a ser classificada como periférica, sobre o teatro feito em
comunidade, sobre o Espaço Semente (espaço cultural criado em 2007 na Região
Administrativa do Gama – DF) e suas práticas, sobre aspectos pedagógicos
presentes na obra literária Macunaíma, de Mário de Andrade e, ainda, algumas
características de uma montagem teatral feita pelo coletivo Semente a partir
dessa mesma obra (Macunaíma). A segunda parte descreve todo o processo de
construção da encenação desse espetáculo criado pelo coletivo, as diversas
oficinas que foram aplicadas (pintura corporal, voz e canto, maquiagem,
percussão etc.) e o trabalho é finalizado com a apresentação dos colaboradores
para a construção do espetáculo.
2.
METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica
Ø Foram utilizados na pesquisa livros, artigos e periódicos. Existem
fontes primárias e secundárias, no entanto prevalece o uso das secundárias e os
materiais citados na dissertação descrevem aspectos sobre:
§ Dados geográficos sobre cidade do Gama – DF;
§ Conceitos relacionados à prática do teatro feito em
comunidade;
§ Reflexões acerca do que vem a ser periferia;
§ A dinâmica cultural de uma região periférica;
§ Aspectos sobre cidadania;
Pesquisa qualitativa
Ø Foram aplicados, em momentos diferentes do processo de
criação do espetáculo Macunaíma para os intérpretes da peça, questionários que
tinham como objetivo avaliar as seguintes questões:
§ Qual foi o impacto de Macunaíma na vida das atrizes e atores
do espetáculo?
§ Qual é a importância do Espaço Semente para a comunidade do
Gama?
§ Qual é a importância do Teatro aplicado no Espaço Semente
para a comunidade do Gama?
Seminários de Pesquisa
dentro do coletivo Semente
Ø Os seminários de pesquisa foram apresentados pelo Diretor do
espetáculo, pelos atores e por outros integrantes da equipe de criação do
espetáculo;
Ø Os seminários abordaram os seguintes temas:
§ Vida e obra de Mário de Andrade;
§ Antropofagia;
§ Tropicalismo;
§ Movimento mangue beat;
§ O povo brasileiro de Darcy Ribeiro;
§ Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda;
Oficinas diversas
aplicadas ao coletivo por colaboradores convidados
Ø Foram aplicadas oficinas de view points, música e canto, cultura popular, pintura corporal,
percussão, rituais e preceitos da religião majoritariamente indígena com
influências africanas (Jurema), dança popular, maquiagem e adereço;
3.
ASPECTOS QUE CONSIDERAR
RELEVANTES
Ø As
palavras-chave utilizadas foram: Teatro em comunidade, Teatro do Oprimido e Teatro
em periferia
Ø A
minha pesquisa, assim como esta, pretende buscar informações sobre o teatro
feito em comunidade, sobre aspectos da cultura produzida na periferia e, ainda,
sobre os parâmetros que determinam o sujeito como “ator” ou “não ator”.
Ø A
pesquisa utiliza como metodologia a aplicação de oficinas e essa também é uma proposta do meu projeto;
Ø A
dissertação analisada possui muitas imagens e isso me ajudou a entender melhor
o processo de construção do espetáculo Macunaíma.
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DISSERTAÇÃO 02
GARCIA, Silvia Beatriz Paes Lima Rocha. Transições de
Impacto: uma análise de construção
de espetáculo teatral por meio do teatro-fórum. 2016. Dissertação de
Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Teatro do Departamento de Artes Cênicas
– Universidade de Brasília. Brasília, 2016.
ROTEIRO
1.
FORMA DE ORGANIZAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO DAS PARTES
O trabalho é dividido em
duas partes: a primeira descreve detalhadamente uma oficina de Teatro do
Oprimido aplicada para adolescentes do Ensino Médio de duas escolas públicas do
DF, a qual resultou em um espetáculo de teatro-fórum chamado Transições de Impacto. A segunda parte analisa
as intervenções da plateia neste espetáculo de teatro-fórum, os depoimentos dos
atores no decorrer do processo e evidencia algumas reflexões sobre um recorte
do arsenal do Teatro do Oprimido (contextos de opressão e relação
espetáculo-espectador).
2.
METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica
Ø Foram utilizados na pesquisa livros, artigos, revistas e
dissertações. Existem fontes primárias e secundárias, no entanto prevalece o
uso das primárias e os materiais citados na dissertação descrevem aspectos
sobre:
§ O Teatro do oprimido enquanto ferramenta de trabalho que
provoca transformação pessoal, política e social;
§ O jovem enquanto criador e protagonista da ação;
§ Reflexões sobre a escola pública;
§ Aspectos sobre o ensino de teatro na escola;
§ A estética do Oprimido – som/ imagem e palavra;
§ A técnica de teatro-fórum;
§ Stanislavski, Brecht e Boal;
Registro de depoimentos
Ø Foram registrados diversos depoimentos das atrizes e atores
participantes da oficina/espetáculo ao longo do processo. Estes depoimentos evidenciaram:
§ As opressões diversas que fizeram/ faziam parte da vida dos
jovens;
§ O que eles sabiam sobre o Teatro do Oprimido;
§ Como estava sendo/ foi a experiência de vivenciar uma oficina
de Teatro-Oprimido e montar um espetáculo de Teatro-Fórum;
§ Quais eram as sensações de assumir no processo de cena a
posição de oprimido e a posição de opressor;
Oficina de Teatro do
Oprimido para adolescentes de duas escolas públicas do DF
Ø A oficina durou 3 meses e os encontros aconteciam às
quintas-feiras de 14:30 às 18:00, totalizando 26 encontros, considerando o
ensaio geral e as quatro apresentações do espetáculo Transições de Impacto;
Ø Na oficina foram aplicados jogos do Teatro do Oprimido da 1º,
2º, 3º, 4º e 5º categoria, prevalecendo os da 2º.
Ø Ainda na oficina o grupo leu e conversou sobre as peças
“Murro em Ponta de Faca” e “Revolução da América do Sul”, ambas de Boal;
Ø Foi uma prática do coletivo criar cenas e apresenta-las, bem
como improvisar a partir de provocações feitas pela diretora do espetáculo;
Montagem de um espetáculo
de Teatro-Fórum
Ø Partindo da oficina, o grupo montou um espetáculo de
Teatro-Fórum que relatava situações diversas de opressões;
Ø Para montar o espetáculo o coletivo estudou a dramaturgia do
Teatro-Fórum e revisitou todos os depoimentos registrados dos participantes;
Ø O espetáculo foi apresentado nos dias 03,04 e 05/12/2015 no
auditório da escola parque da 313/314 Sul – DF;
Ø Na dissertação é possível encontrar a descrição de algumas
intervenções de pessoas da plateia;
3.
ASPECTOS QUE CONSIDERAR
RELEVANTES
Ø As
palavras-chave utilizadas foram: Adolescentes; Protagonismo; Teatro-Fórum;
Teatro do Oprimido
Ø A
minha pesquisa, assim como esta, pretende provocar reflexões diversas sobre a
metodologia do Teatro do Oprimido, bem como as possibilidades que essa
ferramenta de trabalho oferece para a criação de ações concretas e de combate
aos ciclos diversos de opressão;
Ø Uma
das minhas metodologias é aplicar para a comunidade da Fercal/DF uma oficina de
Teatro do Oprimido e foi interessante perceber como a autora dessa pesquisa
sistematizou a sua oficina de T.O;
Ø A
dissertação analisada possui muitas imagens e isso me ajudou a entender melhor
o processo de aplicação da oficina, bem como a criação do espetáculo Transições de Impacto;
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DISSERTAÇÃO
03
LOPES, Ana Catarina Colaço
dos Santos. O Teatro do Oprimido como instrumento de emancipação social: re(I)novar mentalidades. 2014.
Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de
Educação – Universidade de Lisboa, 2014.
ROTEIRO
- FORMA DE ORGANIZAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO DAS PARTES
A dissertação é dividida em três partes: a primeira apresenta a
problemática (educação de adultos e educação não formal e o teatro do oprimido
e suas potencialidades), o objeto de estudo (Grupo de Teatro do Oprimido de
Lisboa – GTO LX)), o referencial teórico, o qual tem o objetivo de fazer uma
reflexão sobre a evolução dos conceitos referentes a educação de adultos e
educação não formal. A segunda parte analisa a Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, e a Metodologia do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal. Descreve
aspectos que relacionam os dois materiais. A terceira apresenta elementos da
pesquisa empírica, sobretudo acerca das práticas do GTO LX analisadas.
- METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica
Ø Foram utilizados na pesquisa
livros, artigos, teses e por meio de suporte digital vídeos, imagens e
revistas. Existem fontes primárias e secundárias, no entanto prevalece o uso
das primárias e os materiais citados na dissertação descrevem aspectos sobre:
§ Política de Educação;
§ Política de Educação de
Adultos;
§ Aspectos que caracterizam os
ensinos: formal, não formal e informal;;
§ Reflexões diversas sobre o
Teatro do Oprimido de Augusto Boal;
§ Características e provocações
feitas pela Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire;
Entrevista
Ø Foi feita uma entrevista com
o Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa – GTO LX (análise de questões
relacionadas à prática de trabalho do coletivo, sobre a comunidade onde está
inserido, sobre a trajetória do grupo, metodologia etc.)
Observação
Ø Observação do espetáculo Residência Artística Ami Afro – Juntou
jovens representantes de teatro-fórum de vários lugares de Portugal;
- ASPECTOS QUE CONSIDERAR
RELEVANTES
Ø As palavras-chave utilizadas foram: Educação
de Adultos; Educação Não Formal; Teatro do Oprimido; Emancipação Social
Ø Penso que a reflexão sobre Educação Não Formal
(ENF) apresentada nessa pesquisa é interessante para a proposta de trabalho que
pretendo executar, visto que esta se dará em uma comunidade de forma
sistematizada e organizada, mas não em uma instituição educacional, de fato;
Ø As reflexões sobre a Pedagogia do Oprimido, de
Paulo Freire, apresentadas na pesquisa se conectam às ideias do projeto que
pretendo executar na comunidade da Fercal – DF;
Ø A dissertação apresenta de forma muito
detalhada e aprofundada as características do Teatro do Oprimido, bem como a
trajetória de Augusto Boal. Vale ressaltar que essa descrição irá colaborar
para a minha pesquisa, visto que o Teatro do Oprimido é a base da mesma;
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